sexta-feira, 23 de março de 2012

Garry Kasparov: 'No xadrez alguém como eu? Não'

Para o bom entendedor é aquele russo/soviético e um dos maiores campeões da história do xadrez


O homem que enfrentou a máquina. O homem que deixou mais pop o tabuleiro com regras ancestrais. O homem mal humorado, avesso às entrevistas, que se “acha”, que é galo.
Nascido em Baku, na primavera boreal de 1963, Garry foi o campeão do mundo mais novo na história do xadrez: o piá tinha 22 anos, perigava ser virgem ainda quando deu o famoso xeque-mate. Isso aconteceu em 1985 e de lá até 1993 – ou seja: enquanto Argentina de Maradona e Alemanha de Mathaus ganhavam Copas de Futebol, Kasparov mantinha seu título de melhor do mundo. Isso em uma Federação. Pois ele brigou com essa e criaram uma Liga paralela de xadrez. Nessa, ele continuou ganhando até 2000 (ele era o melhor enquanto Romário e o Brasil e Zidane e a França levantavam seus canecos).
Uma outra história legal na vida do comunista – sim, ele foi membro do partido soviético nos anos 1980 – é a batalha dele contra Deep Blue, um computador. Na verdade foram seis, com vitórias para cada lado e alguns empates. Aliás, essa peleia virou um documentário: "Game Over: Kasparov and the Machine".
Em março de 2005, o russo largou de mão: se aposentou dizendo que não tinha mais nada para ganhar no xadrez. Por hoje, Kasparov continua aumentando sua milionária conta bancária com livros sobre xadrez, aparecendo em passeatas políticas na Rússia e no mundo e viajando para espalhar o xadrez.
Fonte: Globo.com

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